Fernando Alves Firmino

Acompanhem o Profº Fernando Alves Firmino no Facebook

sábado, 20 de junho de 2015

Os Brasinhas do Espaço - Space Kidettes (Syn,1966)


     Esta série apresentava as aventuras de quatro meninos (ou seja, três meninos e uma menina) aventureiros:

    Escoteiro - o chefe da turma
    Jenny - a única menina do grupo
    Sábio - o cerebral da turma
    Xereta - o caçulinha da turma



     Eles aparecem acompanhados do cachorrinho Estrelinha. Os Brasinhas eram constantemente perseguidos pelos maldosos piratas espaciais Capitão Gancho e Estática, que queriam a todo custo, tomar o mapa do tesouro que era mantido a sete chaves pelos Brasinhas.

     Um dos momentos marcantes desta série, era quando o Estática (o anãozinho que é o capanga do Capitão Gancho) dizia para o seu chefe, no momento em que ia surpreender os Brasinhas:

Estática

- Deixa eu ferver os Brasinhas em azeite lunar! 

- Deixa! Deixa! (o Estática fazia este pedido para o Capitão Gancho, de um modo bastante agitado)

Mas o Capitão Gancho não se conteve, e deu um coro no Estática, respondendo:

- Não, seu cretino! Eles são apenas crianças inocentes!

     Além de serem perseguidos pelo Capitão Gancho e seu capanga Estática, os Brasinhas do Espaço 
encontraram vários obstáculos durante a trajetória da série (assim como o Capitão Gancho e o Estática), tais como: os índios espaciais.

     Suzy (a feiticeira espacial), os homens-toupeira, o dragão espacial (que dispara raios laser), o gigante espacial (uma alusão ao conto infantil João e o pé de feijão), o condor cósmico, os Greeps (seres alienígenas pernaltas parecidos com árvores, que veneram o Capitão Gancho, como se ele fosse o líder deles); e amigos, como a sereia espacial (que os Brasinhas a protegem das ameaças do Capitão Gancho).

Dubladores
Scooter: Luiz Manuel
Jenny: Nelly Amaral
Sábio (Countdown): Glória Ladany
Xereta (Shoopy): Carmen Sheila
Capitão Gancho: Ribeiro Santos
Estática: Carlos Marques




quinta-feira, 18 de junho de 2015

Balas Juquinha





     A famosa bala Juquinha, aquela da embalagem com o rosto de um menino lourinho, parou de ser fabricada no país. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de São Paulo e Região, os últimos 19 funcionários da fábrica, que funcionava em Santo André (SP), foram demitidos em abril e a empresa fechou as portas.

     O fim da produção do ícone do segmento no Brasil foi noticiado neste domingo (14) pelo jornal "O Dia" pegando muitos consumidores de surpresa, além de provocar uma onda de saudosimo nas redes sociais.

     Procurado pelo G1, o dono da empresa , o italiano Giulio Luigi Sofio não quis comentar o assunto. "Não tenho nenhuma declaração a dar a respeito. Poder posso, mas não quero", disse. O empresário não quis confirmar sequer a suspensão da produção. "Não nego nada e não confirmo nada", respondeu.

     A reportagem do "O Dia" diz que o motivo do encerramento das atividades da empresa seria a falta de interesse dos filhos do proprietário e a forte concorrência.

     O diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de São Paulo e Região, Rubens Gomes, explica que a empresa vinha enfrentando dificuldades financeiras há pelo menos 4 anos e que o produto já não era encontrado com tanta facilidade no mercado.

     "A empresa já não vinha tendo a mesma rentabilidade e parou mesmo. Encerrou as atividades", afirma Gomes. "O Giulio tentou muito, mas não teve jeito", completa, lembrando que a empresa chegou a ter mais de 100 funcionários e com exportação mais de 60 países.

     Ele diz ainda que no prédio onde era feita toda a produção já se vê uma placa de aluguel.

História

     A empresa foi fundada em 1945 e tinha outro nome, Salvador Pescuma Russo & Cia Ltda, com foco na fabricação de refresco em pó efervescente. As gomas e balas começaram a ser produzidas na década de 50. Nasciam assim as famosas balas Juquinha.
    
     Em 1982, o negócio foi comprado por Giulio, que ampliou a linha de produção e passou a fabricar também pirulitos. No início do Plano Real, a bala chegou a ser usada como troco em muitos estabelecimentos.

     As exportações vinham ajudando a garantir a sobrevivência da empresa nos últimos anos. Segundo o site da marca, que continua no ar, 50% da produção total da marca era direcionada para o mercado externo.

     O mercado questiona agora se a marca será relançada por algum outro fabricante. Segundo "O DIA", um empresário carioca teria comprado a fórmula da bala.
"Se ele vendeu a fórmula não sabemos, mas como se trata de uma marca forte e de um produto de qualidade seria de se esperar, no mínimo, algo assim", diz Gomes.


A volta

     Fim do mistério: o novo dono da marca e da fórmula ultrassecreta da Juquinha, a bala mais famosa do Brasil — cuja fábrica fechou as portas há dois meses, em Santo André (SP), conforme O DIA  noticiou com exclusividade —, foi comprada pelo empresário carioca Antônio Tanque, de 57 anos. 

     Produção em massa: empresa produzia 600 toneladas de Juquinha por ano e chegou a faturar R$ 15 milhões anuais. A notícia de que a fábrica fecharia as portas comoveu consumidores e comerciantes de todo o país

     Ele é do ramo alimentício e tem lojas no bairro de Madureira, na Zona Norte. A doce notícia é que, segundo ele, a guloseima voltará ao mercado interno e internacional em dois meses. O Estado do Rio será o primeiro a ser reabastecido com 50 toneladas por mês.

    “Os fãs da bala Juquinha podem ficar tranquilos. Antes da próxima data dedicada a Cosme e Damião (27 de setembro), queremos estar presentes novamente em todo o território nacional”, assegurou Antônio, que confirmou ter ido a Santo André escoltado por seguranças, buscar a fórmula ultra-secreta da goma de helicóptero.

     Antônio diz que o valor milionário pago pela receita, trancada a sete chaves num cofre e protegida por alarmes, é “segredo de estado”. O empresário adiantou, porém, que não comprou o maquinário do ex-dono, o italiano Giulio Luigi Sofio, de 77 anos. “Vamos investir, no primeiro momento, R$ 250 mil na abertura de uma nova linha de produção numa fábrica que já produz pirulitos e doces em Araras, no interior de São Paulo”, revelou o empresário.

     E as surpresas não param por aí. Antônio avisa que, além dos tradicionais tutti-frutti, coco, abacaxi e uva, serão acrescentados novos sabores e até balas sem açúcar. “Sabemos que há uma clientela que não pode consumir açúcar por diversos motivos. Vamos pensar nela também”, explica. Avesso a entrevistas, o italiano Giulio, que está vendendo suas máquinas fracionadas a diversas empresas, não comenta o assunto.

    Ao serem informados pelo DIA que a Juquinha voltará aos bares, restaurantes e lojas do ramo, fanáticos pela guloseima, que, só no domingo, acessaram mais de um milhão de vezes as redes sociais para lamentar o fim da goma, se disseram aliviados. “Oba! Cheguei a ficar mal”, comentou a professora Fernanda Moreira, 47 anos.

Novos donos, novos planos

     O novo dono da marca Juquinha, Antônio Tanque (na foto, dentro do helicóptero), garante que sua meta é manter a tradição da bala no mercado. Tanto que seu sócio é seu filho, Vitor, de 25 anos, com quem o empresário foi, de helicóptero, buscar a fórmula da bala em São Paulo.

    Parceiros em outros negócios do ramo alimentício, os dois estão cheios de planos. “Vamos primeiro, arrumar a distribuição no Brasil. Hoje a bala é mais divulgada e distribuída nos Estados Unidos do que no Brasil”, afirmou Vitor. Outra meta da dupla é o incremento de novos sabores e da versão Juquinha sem açúcar.

O velho mascote ganha traço de geração saúde

    Para enaltecer a nova fase da Juquinha, a imagem do menino lourinho, mascote da marca, voltará ao mercado repaginada, com roupas mais justas, que o remetem à saúde e esporte.

    "Nos 64 anos de existência da bala, notamos que o menino sempre aparecia com roupas largas, sugerindo uma figura mais rechonchudinha”, diz Gabriel Joaquim, da IGPL Comunicação e Marketing, que desenvolveu a nova estampa.

    “Agora ele terá tudo a ver com mais saúde e com o pique das Olimpíadas Rio 2016”, justifica Gabriel, confessando que este é o seu primeiro grande desafio.

     No novo traçado, o Juquinha aparece de corpo inteiro e com uma bola de futebol nos pés, reforçando a imagem atlética do mascote.

Fontes:

Portal G1 e O Dia

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2015/06/fabrica-das-balas-juquinha-demite-funcionarios-e-interrompe-producao.html

http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-06-16/bala-juquinha-volta-e-rio-recebera-50-toneladas-por-mes.html